A Audi está preparando um irmão menor do Q2, o menor utilitário esportivo da marca de luxo alemã. A ideia é utilizar a plataforma modular MQB A0 do novo A1 para fazer mais um SUV na linha de entrada, segundo a revista germânica Auto Motor und Sport. A proposta seria de um modelo “casual, dinâmico e acessível”.
Como se sabe, o Audi A1 2019 chegou sobre a mesma plataforma do Polo, mas este último quase que simultaneamente ganha também um SUV compacto ligado diretamente, o T-Cross. Pelo informado, trata-se de uma proposta que não contempla o uso da tração integral Quattro, ou seja, focando assim mais em clientes urbanos e também aqueles que procuram um preço melhor.
De acordo com os alemães, o Audi Q1 irá se aproveitar dos recentes Seat Arona e Volkswagen T-Cross para moldar-se e assim ser o terceiro ou o quarto modelo dessa categoria dentro do grupo VW, visto que a tcheca Skoda tem projeto nesse sentido também. A previsão é de que o novo SUV compacto possa custar menos de 20 mil euros e com produção centrada em Martorell, Espanha.
Mas, diferente dos modelos citados acima, o Audi Q1 teria um algo a mais para fazer a diferença, além da marca. Comenta-se que o menor dos SUVs chegaria com propulsor elétrico de 95 cavalos e 23,4 kgfm. Essa versão e-tron significaria um salto em direção aos consumidores que buscam um crossover elétrico por um preço competitivo.
Também se fala que o Audi Q1 terá ainda uma versão híbrida plug-in com potência combinada de 115 cavalos e 33,5 kgfm, empregando um motor elétrico e propulsor EA211 1.5 TSI de 150 cavalos. Mas, a proposta do modelo não deve parar por aí, empregando duas versões micro-híbridas com 13,5 cavalos e 5,6 kgfm ou 20 cavalos e 7,7 kgfm, provavelmente ambas com sistema elétrico de 48 volts.
Por ora, pouco se sabe em quais mercados o Audi Q1 irá atuar. Nos EUA é pouco provável, devido ao tamanho, que deve ser limitado aos 4,107 m de comprimento vistos no T-Cross. Com base de 2,56 m, o utilitário esportivo cairá bem em mercados emergentes, como Índia, Brasil e China. Se custar pouco acima de R$ 100 mil, seria uma opção interessante por aqui, funcionando como um fidelizador para clientes que estão entrando no segmento premium.
Então, o mais provável seria oferecer motorização 1.0 TFSI com até 128 cavalos na versão de acesso e 1.4 TSI com 150 cavalos e 25,5 kgfm, além do câmbio automático de seis marchas. Com a evolução dos preços, o Q2 chegaria aqui bem mais caro, assim como o próximo Q3.
Fonte: Notícias Automotivas